
Faroeste Caboclo no Brasil em 2019 não será apenas uma música e sim realidade.
Agora teremos medo do ladrão, do policial mal intencionado, da fechada no trânsito, do vizinho, ou de quem morar na nossa casa e tiver uma arma. O inimigo pode estar mais próximo e não adianta se trancar numa casa cheia de grades…
Diferente do que argumentam os armamentistas, que elas não matam e sim as pessoas, vamos pensar na finalidade das coisas.
Antigamente a gente brincava que ao conseguir a CNH havia “tirado o porte de arma”, mas um carro tem como finalidade transportar pessoas de um ponto ao outro, de maneira mais rápida e confortável. Eventualmente acontecem acidentes fatais, mas a maioria causada por imprudência e imperícia do condutor e não que o veículo tenha sido criado para assassinar pessoas, se assim fosse não haveria estudos para aumentar a segurança dos veículos, recalls, etc.
Uma faca tem como finalidade principal cortar coisas: fios, linhas, frutas, vegetais, etc. Secundariamente uma faca é usada para ferir alguém, mas esse objeto, embora pontiagudo, foi criado com o princípio de facilitar o manuseio de alimentos ou de coisas domésticas e eventualmente tem o seu uso desvirtuado por conta de seu formato e o possível dano que causa neste tipo de uso…
E a arma? Para que serve se não para ferir, matar, assustar? Não foi confeccionada para outro fim que não seja o de ferir letalmente. Se comprar uma arma de fogo para se defender, o jogo é matar ou morrer. Uma arma de fogo não tem outra finalidade, nem pra acender cigarros serve…
Com estas explicações simplórias, refutamos o argumento também simplório de que as armas não matam. Não só matam, como FORAM DESENVOLVIDAS PARA ESSE FIM!
A gente já tinha medo de sair de casa, mas agora esse medo será maior. Imaginar que qualquer pessoa pode estar armada, medo de que uma confusão trivial seja o estopim de uma morte estúpida, medo de dizer não a uma investida de alguém e esse alguém não aceita a recusa e tira a vida da outra por motivo banal.
Se Deus é por nós quem será contra nós? Nós mesmos…