
Setembro
Sexta feira à noite em São Paulo.
Eu sou Vivian, uma loba. E fui fazer um passeio diferente.
Fui saciar uma vontade, a princípio irrealizável, de transar com um completo desconhecido, na rua!
Isso se chama dogging, eu já tinha ouvido falar. Do exibicionismo também.
Pesquisei, conheci os detalhes destas práticas arriscadas e por isso mesmo excitantes; pesquisei os lugares onde o pessoal se reúne pra fazer e… Sei lá… me identifiquei! Eu sinto prazer em ser observada e em provocar me exibindo. Foi uma descoberta recente e extremamente excitante pra mim. Me instigou a colocar esses desejos em prática.
A cidade que não dorme oferece todo tipo de atrativos, inclusive diversões adultas. Numa noite de um final de semana qualquer, resolvi sair à caça pra quem sabe tornar a fantasia real.
Comecei a circular pelo tradicional ponto de encontro dos praticantes dessa atividade. Vários homens nas ruas a postos, para darem e receberem prazer. À primeira vista fiquei chocada! Senti um misto de sensações: tesão, vontade de ir embora, medo e um calor interno que me demoveu da ideia de desistir.
Dirigi por todo o entorno, circulando diversas vezes naquelas ruas. Estava meio indecisa e ansiosa. Até que resolvi parar lá na praça próxima ao círculo militar. Ironicamente, este ponto de dogging é próximo de uma área militar.
Era por volta da meia noite, acendi um baseado pra relaxar, foi o que me deixou soltinha e com coragem de continuar aquela aventura louca.
Contornei de novo a praça e estacionei a uns carros de distância de dois homens que estavam em pé, encostados em seus veículos. Eu estava com o coração a mil e ainda titubeante, tirei a blusa e fiquei de saia e sutiã.
Respirei fundo e senti uma onda, um choque percorrendo o meu corpo, tremia de tensão e de tesão e a onda do baseado bateu. Tudo isso junto me fez começar a me alisar: minhas coxas, levantei um pouco a saia e depois os meus seios por cima do sutiã, também os apertava. Fechei os olhos, respiração ofegante enquanto as mãos percorriam meu corpo.
Fiquei assim por alguns minutos e quando os abri, vi um carro ao meu lado me observando. Fiquei tímida mas ao mesmo tempo incendiada! Engatilhou o meu desejo ao saber que alguém me via e provavelmente estava se tocando, me alisei com mais intenção e lascívia, mas sem olhar diretamente pro motorista.
Então, um dos homens que estava na rua percebeu, veio e parou em frente ao meu carro. Um coroa gato! Moreno, alto, forte e bem arrumado, ele me fitava sem desviar o olhar e eu continuei me alisando. Também não desviava meu olhar e sorria, de nervoso. A cada sorriso eu mostrava mais os dentes, engraçada essa minha reação numa experiência totalmente desconhecida. E essa foi a senha pra ele se aproximar da minha janela:
– Oi, tudo bem?
– Tudo e você?
– Eu também! Já veio aqui antes ?
– É a minha primeira vez, estou um pouco tensa. E você?
– Fica tranquila, você vai gostar muito! Eu já vim aqui sim, algumas vezes; disse isso enquanto roçava sua mão na minha pele num toque sensual e suave e aquele olhar penetrante, me senti despida.
– Me diz uma coisa, já que você tem uma “janela” aqui, tá pela diversão ou por dinheiro? Perguntei porque se fosse um puto eu não iria pagar por sexo.
– Aqui o que conta é só a diversão e o prazer, eles (os putos) nem se criam aqui!
Gostei do que ouvi e ri, ele me chamou de gostosa, tocou minha pele e nos beijamos. Que tesão! Ele era bem safado, dono de um beijo quente e envolvente, e a cada toque dele eu me tremia toda.
Pensa que delícia! Eu tremia de tensão e de tesão, pensava na loucura que estava cometendo. Enquanto a gente se beijava, ele colocou a mão por dentro do meu sutiã e apertava o bico do meu seio.
Não demorou muito e o chamei pra dentro do meu carro; ficamos algum tempo ali na praça naquela pegada sensual. Chegaram outros homens pra nos assistir, mas onde estávamos aquele movimento podia chamar a atenção indevidamente. Resolvemos ir pra outra rua mais vazia e escura nas proximidades.
Enquanto eu dirigia, ele me guiava e continuava me tocando, às vezes eu “esbarrava” a mão no seu pau, que já estava pra fora da cueca, como de fosse o câmbio do meu carro. Eu estava extasiada.
Muito gostoso ele! Eu nem ligo pra pau grande e grosso, na verdade até prefiro um de proporção normal pra não me machucar, mas o dele era delicioso, quente e muito duro. Paramos numa rua escura, embaixo de um prédio, dava pra alguém que ali morasse assistir ao nosso show particular. Nem me atentei à penumbra e caí de boca naquela delícia, chupei e lambi com muita vontade (me deu água na boca só de lembrar…) não dava pra engolir tudo porque não cabia, porém eu colocava o máximo que coubesse, ele delirava de tesão quando encostava em minha garganta.
Às vezes eu olhava pra cara dele enquanto chupava, me sentindo assim uma completa vadia e adorava isso, era libertador pra mim curtir o meu desejo plenamente, por alguns instantes me desliguei do medo que aquela aventura continha e me entreguei completamente à luxúria.
Que homem gostoso, cheiroso e bonito! Olhava e passava a mão naquele corpo definido, apertava seu peito, sua barriga. Eu ainda não atinava que estava dando pra um total desconhecido.
Parecia um sonho e era muito mais do que eu podia imaginar!
Dono de lábios carnudos e um olhar expressivo, só soube o nome dele porque ele perguntou o meu, mas na verdade nem isso eu queria saber, por mim era um mero detalhe.
Me senti a caça prestes a ser devorada. Ele colocou seus dedos dentro da minha buceta e depois colocou mais um, no meu cuzinho. Fez uma DP com os dedos. Fiquei extremamente molhada, extremamente excitada. Dois dedos na minha minha buceta e um no meu cuzinho. Gemia alto, me sentindo satisfeita e completamente preenchida, ele deslizava facilmente nos dois lugares e eu rebolava sem pensar em mais nada, só curtindo o sabor daquele momento.
Sem medo de ser feliz e de ser vadia. Meu eu mais profundo emergia, enquanto ele enterrava aquela enormidade dentro de mim, não sei se foi jogo de cena de sua parte, mas quando meteu na minha buceta ele pirou de tesão. Bem apertadinha, quente e molhada engolia tudo e pedia mais!
Meteu forte e bem fundo, falou tantas safadezas e eu amava tudo aquilo. Disse que eu era a putinha dele a partir daquele momento e eu disse que ele é que era o meu macho. De fato, me tornei uma verdadeira putona e amei sê-la, dei pra “qualquer um no meio da rua”. Isso é gostoso demais! É viciante…
Apesar do desconforto de transar dentro do carro, dei de tudo quanto foi jeito pra ele, nos bancos da frente, rebaixados, no banco de trás. Ao mesmo tempo que ele era safado também era gentil e me deixou muito à vontade, pra que eu decidisse o que faríamos.
O ápice foi quando saímos do carro totalmente nus e ele me colocou de quatro, primeiro no banco do passageiro, depois encostada no capô. O tesão era tão grande que queria sentí lo inteiro dentro de mim. Ele pediu meu cuzinho e eu dei!
Piscava sem parar: no começo doeu um pouco, mas depois aquele pau apetitoso foi me invadindo bem devagar e parava um pouco pra que eu me acostumasse e depois entrou tudo. O misto da dor e do prazer simultâneos mais imaginar aquilo tudo num buraco tão pequeno, me deixou alucinada e o prazer prevaleceu.
Gozei umas 3 vezes, bem forte, fiquei com as pernas bambas. O mais difícil era controlar a altura dos gemidos, eu queria gritar de tanto prazer. Eu amei transar com ele e principalmente de ter conseguido fazer um sexo anal até o fim, é bom demais! E tava tão bom que ele também gozou dentro do meu cu, enfiou tudo e eu sentia seu pau pulsante, me enchendo de porra.
Nós dois ficamos felizes e realizados, tivemos orgasmos e uma ótima química. Porém não peguei o telefone dele e nem passei o meu. Pra mim a graça é o mistério. De maneira informal meio que combinamos de nos encontrar duas semanas depois, no mesmo local e horário. Deixei o de volta ao ponto de partida e nos despedimos com um beijo quente.
– Foi um prazer inenarrável! Falei rindo.
– O prazer foi todo meu!
– Tchau!
Foi uma realização deliciosa e muito louca. Eu tava atordoada e num estágio contemplativo pós gozo, quando comecei a dirigir voltando pra casa. Estava tão distraída que esqueci de vestir a blusa e esqueci os vidros abertos. Parei no farol e tinha um carro do meu lado, o cara arregalou os olhos quando me viu só de saia e sutiã. Eu adorei aquilo e deixei ele me apreciar, até dei um riso sacana e alisei a coxa. Só depois que abriu o farol é que fechei os vidros.
Até voltei lá na data (supostamente) combinada, mas não o reencontrei… Adoraria repetir a dose, quem sabe? Mas sinceramente, acho pouco provável que se repita com ele.
Nunca imaginei que um dia teria coragem de materializar o desejo que boa parte das pessoas também têm. Me senti plena, livre e porque não corajosa. Uma coisa é imaginar, outra completamente diferente é executar; isso é pra poucas pessoas, principalmente mulheres sozinhas.
Eu poderia não ter me dado bem e é muito triste que nós mulheres tenhamos que pensar um milhão de vezes pra viver alguns momentos de insensatez. Entretanto, retomei o orgulho que senti de mim mesma por realizar essa fantasia e penso que nada mais me segura de agora em diante.
Agora que sou uma loba voraz…